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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

13 dicas para melhorar suas mixagens (parte 02)

13 dicas de mixagem

Como a gente prometeu, aqui estamos para passar para você a segunda parte dessa postagem com 13 dicas de mixagem (nós estamos ficando mais responsáveis agora).

Dando prosseguimento, nesta segunda, e última parte, você terá mais 6 dicas para melhorar suas mixagens, em sua maioria são dicas do engenheiro Steve Slate, as demais são experiência nossa mesmo e mais uma do produtor musical Daniel Farjoun. Vamos lá!



08 - Dica do Steve Slate: escute antes de qualquer coisa

Essa dica do Steve Slate, famoso engenheiro americano de mixagem que já trabalhou com vários cantores famosos, é simplesmente fantástica e com certeza vai melhorar mixagens!Que é: ouvir a música antes de sair enchendo ela de efeitos. Muita das vezes a captação de voz foi tão genial que basta uma leve equalização para eliminar as frequências que poderão criar conflitos na mix. Então, segure os dedinhos antes de sair enchendo sua mix de coisas.


09 - Grave bem e evite dores de cabeça

Já parou para pensar que sua mixagem não chegue ao ponto em que você deseja simplesmente porque a captação foi feita de maneira errada? Como foi dito na dica anterior do Steve Slate, uma boa captação já te adianta muito na mixagem.

Se for gravar sua banda é sempre bom que você já esteja afinados e afiados, sabendo toda a letra, melodia e harmonia, verifique se os equipamentos estão com algum chiado ou se os cabos estão partidos ou descascados, essas coisas básicas e que parecem insignificantes, mas que fazem toda a diferença na sua gravação e, posteriormente, na sua mixagem.



10 - Ajuda com vocais com muito ar

Esse aqui é mais uma dica do engenheiro americano. Segundo ele, se uma voz está com muito ar e muito destacada na mix, o ideal é usar um filtro Hi-Pass em cerca de 100hz, atenuar 5db em aproximadamente 12Khz e usar um compressor comprimiendo em 12bd, depois usar um De-esser para eliminar as sibilâncias (voz com chiado ou com som estridente).



10 - Automação e dinâmica

A automação é algo que muitos produtores musicais utilizam, mas que alguns ainda desconhecem.
Digamos que em determinado momento da música um instrumentos precise se sobre-sair mais e depois retornar para sua posição de fundo, ou mesmo que uma guitarra fique solando ao fundo e depois venha para frente no momento indicado, para esses momentos a automação é fundamental.

Com a automação é possível destacar certos trechos ou solos, por exemplo, fazendo com que quem ouça a música mantenha a atenção no que você destacou e que julgue mais importantes, pode ser até mesmo uma melodia vocal que queira que fique marcante para quem a escute.

De acordo com Daniel Farjoun da Revista Back Stage, a automação é como ter "mais que duas mãos para mixar". É possível automatizar: volume, efeitos, panorama, buses, ambiência, e muitos outros.

Você pode baixar essa parte da matéria da Revista Back Stage com Daniel Farjoun AQUI.

A dica de Steve Slate aqui é fazer isso pelo master fade da sua DAW (software de gravação) automatizando-a em cerca de 1db, para dar uma dinâmica na música.



12 - Se for gravar bateria virtual (MIDI)

Essa dica aqui é para quem costuma usar bateria virtual (VSTi). Quando for gravar e a bateria já estiver pronta: base, viradas, silêncios, etc. Em vez de já mixar ela junto com os demais instrumentos, exporte cada peça em WAV. Mas por que isso? É que quando você usa instrumentos virtuais (VSTi) eles costumam consumir certa quantidade de memória do seu computador e para que isso não ocorra, converta os arquivos midi em arquivos de áudio, de preferência para WAV para manter a qualidade do áudio.

Assim você evita que seja consumida muita memória do seu computador com o VSTi e também fica melhor na hora de fazer a edição do arquivo: limpeza, equalização, gate, aplicar efeitos, etc. E você pode editá-la para que a bateria fique mais humanizada.




13 - Dicas para mixar voz


Como última dica (mas não menos importante), algumas dicas do Steve Slate para voz.

Voz pop com brilho e sem estar áspera: Use um filtro hi-shelf na região dos 10Khz, depois use um compressor com redução de ganho e por último um forte de-esser.

Trazendo a voz para a frente: faça uma cópia do canal de voz e dê um ganho na região dos 4Khz, em seguida faça uma compressão pesada com release rápido, depois mixe de forma sutil para realçar.

Voz profunda e com dinâmica: tente usar um delay sutil em 1/4 (semínima) e nos trechos principais use um atraso suave de 1/2 como feedback, depois finalize com um equalizador de forma suave.

Depois das dicas do Steve Slate para mixagem, vale a pena seguir o cara no Twitter: @Slateproaudio


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